terça-feira, 28 de agosto de 2012

No temp_ l_ o da felicidade

O templo de Diana é um símbolo de uma das mais emblemáticas e calmas cidades portuguesas. Nascida naquilo a que já se chamou o Alentejo profundo, Évora tem tudo o que uma cidade deve ter e ainda uma história rica que é característica das nossas cidades mais emblemáticas. Como dizia uma amiga minha outro dia: uma marca registada  riquíssima "since" 1143, embora tenha demorado alguns anos a expandir-se. 
A história faz destas coisas e aquilo a que se chama Templo de Diana , provavelmente foi um templo dedicado ao culto do imperador Romano Augusto que foi considerado um deus durante e depois do seu reinado.  Construído no sec. I dc sofreu muitas invasões barbaras, uma idade média mas mesmo assim, alguns distúrbios mais tarde, eis que se mantém orgulhosamente de pé sendo um dos cartões de visita da cidade. 

Satisfaz-me ver como tudo o que é bem feito perdura no tempo. Provavelmente quem construiu o templo não imaginou sequer as provações que este iria suportar , nem tão pouco  os milhares de olhos que o iriam admirar ou as diversas utilizações que iria ter, que nada tiveram a ver com a intenção original. Das mãos e da cabeça de quem o imaginou ou construiu nada se sabe, mas mesmo assim ele ficou, como o marco de uma cultura e de uma civilização que conquistou o seu lugar na história. 


Também assim as nossas acções e palavras podem ter um longo alcance. Mesmo que num primeiro momento não sejam bem percebidas, ou que outros as utilizem ou as entendam de uma forma que não a original, se a intenção for boa, ela perdurará no tempo e ficará para na altura certa multiplicar a sua primordial intenção. 

E é disto que se preenche a vida, para que alguém, algures mais tarde, recorde as pequenas coisas como se fossem grandes. 

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